CRUELDADE
A terra divina em seu esplendor
Pelas torpes mãos tornou-se arena;
O homem sem fé cruel gladiador,
Os justos na paz das fontes serenas.
O homem cruel é joio daninho,
Os justos são trigo de suave sabor;
O homem cruel distorce o caminho,
Os justos em ritmo cantando louvor.
O home cruel é planta sem vida,
Os justos tranquilos qual campo de lírios
Caminham risonhos na estrada florida;
O homem cruel sua vida é martírio.
O homem cruel sufoca os justos
Qual joio maldito que sufoca o trigo;
Os justos recebem repouso augusto,
O homem cruel profana o jazigo.
07/09/78
Maria José
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