Em 1996, no inicio da primavera, ao retornar da missão de Proselitismo,
que estava sem funcionamento há quatro anos, e os equipamentos seriam retirados.
O presidente da Estaca João Batista de Morais me chamou para uma entrevista;
e expôs a situação do CHF e disse que por inspiração divina eu estava sendo
chamada para ser à diretora. Aceitei o chamado com alegria! O CHF estava em situação precária ; instalado numa sala nos fundos da capela, sem telefone, campainha, cortinas, etc. Havia duas leitoras de microfilmes e uma leitora de microfichas. Sob minha direção passou a funcionar aos sábados e domingos, das 13 às 18 horas, porém, durante muito tempo não houve pesquisadores. Eu ficava só e pesquisando a história de minha família. Quando surgiram os primeiros pesquisadores em busca de dados para a cidadania italiana, a irmã Mara Elizabeth de Abreu Lima, membro da Ala da Casa Verde, foi chamada para me auxiliar. Esporadicamente, apareciam alguns membros da Igreja em busca de informações e requisitavam microfilmes para pesquisa. O primeiro ano foi muito penoso. Com a ajuda do Senhor conseguimos enviar 7.000 (sete mil) nomes para as ordenanças do Templo Muitas irmãs foram chamadas para trabalharem no CHF, começavam e logo desistiam, porém três irmãs dedicadas e fiéis permaneceram firmes, trabalhando ao meu lado: Aurora Cordeiro, Clara Olga dos Santos e Salete Conceição Borges de Souza, prestando relevantes serviços em prol da redenção dos mortos. Apesar de todo nosso esforço, eu continuava insatisfeita com o resultado do trabalho. Relendo as atas das reuniões que realizávamos periodicamente percebi que havia muito a desejar! Não estava funcionando como eu gostaria, pois eu almejava oferecer ao Senhor a oferta de Abel "as primícias do rebanho". Como poderia eu uma simples e humilde serva do Senhor alcançar tão grande objetivo
Como oficiante do Templo, lá, orei ao Senhor e pedi orientação divina para melhorar o funcionamento do CHF. Recebi uma forte inspiração que para ser bem sucedida em Seus empreendimentos para edificar o Reino de Deus aqui na terra seria necessário uma preparação espiritual. Fizemos reuniões, abordamos temas edificantes e inspiradores para aumentar a espiritualidade. O milagre aconteceu a requisição de microfilmes aumentou As irmãs passaram de Voluntárias para Missionárias de Serviço, e outras foram chamadas como digitadoras e Pesquisadoras (estas últimas a serviço de membros impossibilitados ). Foi formada uma equipe com l6 Missionárias e 05 Voluntárias. Recebemos todos os equipamentos necessários, máquinas, computadores, etc..
Elaboramos uma rotina administrativa com o título de: Guia de Funcionamento
Do Centro de História da Família da Estaca Perdizes, onde se encontra orientação para todo o trabalho que se faz no CHF.
No período compreendido entre os anos de
Atualmente, com a ajuda
da Consultora do CHF da Estaca Perdizes;
Salete Conceição Borges de Souza e de sua liderança junto às
Salete Conceição Borges de Souza e de sua liderança junto às
Consultoras de Alas, com apoio das autoridades do sacerdócio como os
Líderes de Grupo, Bispado e Presidente da Estaca e missionárias de
serviço, o
trabalho de História da Família nas Alas
estavam crescendo, culminando com cursos
de História da
Família,"convertendo o coração dos pais aos filhos, e o
coração dos
filhos a seus pais,"como citado em Malaquias 4:6.
Sou muito grata ao Senhor pelo privilegio de estar
envolvida nessa grande
obra de redenção dos mortos, tenho sido grandemente
abençoada. Durante
as pesquisas que estou fazendo no Sul de Minas, pois
encontrei as famílias
dos meus 64 penta vós que vieram de Portugal.para a mesma região.
Todos os sobrenomes se
interligaram fundaram várias pequenas cidades
e quase todos os habitantes são
meus parentes. Este é o meu
testemunho
que compartilho com os irmãos em nome de Jesus cristo amém.
Maria José Antunes
