O propósito desse blog, é compartilhar meus pensamentos, citações e principalmente artigos de genealogia, que tem sido por muitos anos um assunto que tenho estudado e adquirido experiência.

Senti o desejo e a necessidade de deixar um pouco desse legado a todos que tiverem interesse. O profeta do velho testamento Malaquias que viu nossos dias, fez a seguinte profecia: "Ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais ...". Essa profecia feita cerca de 2.400 anos atrás, podemos constatar hoje nesses últimos dias, o cumprimento dela, quando surge um interesse quase inexplicável na nova geração, em conhecer sua origem, e sua a história.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Cremos que Sião será construída neste continente o Americano




Dois lugares de reunião- Das passagens que foram citadas, a respeito da dispersão e subseqüente concentração de Israel, algumas se referem à Jerusalém que vai ser    restabelecida, outras a Sião, que vai ser edificada. É certo que em muitos casos este segundo nome é usado como sinônimo do primeiro devido ao fato de que certa colina dentro dos limites de Jerusalém antiga era como Sião, ou monte de Sião, e frequentemente se emprega em sentido figurado o nome de uma parte para indicar o todo, porém em outras passagens claramente se vê o significado distinto e separado dos termos. O profeta Miquéias, ”cheio da força do Espírito do Senhor e cheio de juízo e de ânimo”, predisse a destruição de Jerusalém e de Sião, juntamente com ela. Esta, diz o profeta, será lavrada com um campo, enquanto aquela “se tornará em montões de pedra”. Então anunciou uma nova condição que há de existir nos últimos dias, quando outro “monte da casa do Senhor será estabelecido” e se chamará Sião. Na profecia se fala separadamente dos dois lugares, “Porque de Sião sairá a lei e a palavra do Senhor de Jerusalém”.

Joel acrescenta o seguinte testemunho a respeito dos dois locais onde o senhor governará seu povo: “E o Senhor bramará de Sião e dará sua voz de Jerusalém”. Sinfonias prorrompe em cânticos, tendo o triunfo de Israel como seu tema e dirigindo-se às filhas de ambas as cidades: “Canta alegremente ó filha de Sião, rejubila ó Israel: regozija-te e exulta de todo o coração, ó filha de Jerusalém”. Então o profeta continua profetizando das cidades. “Naquele dia se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, se enfraqueça as suas mãos”. Também Sacarias expressa a vontade revelada nestas palavras:” O Senhor ainda consolará a Sião e ainda escolherá a Jerusalém. Quando o povo da casa de Jacó estiver preparado receber o Redentor com o seu rei legítimo, quando as ovelhas disperças de Israel se tiverem humilhado suficientemte por intermédio do seu sofrimento e da aflição para conhecer e seguir o seu pastor, então virá ele em verdade, para reinar entre eles. Estabelecer-se-á então um reino literal que compreenderá todo o  mundo, e o Rei dos reis ocupará o trono; e as duas capitais  desse poderoso império serão Jerusalém ao oriente e Sião no ocidente. Isaías fala da glória do reino de Cristo nos últimos dias e atribui separadamente a Sião e a Jerusalém as bênçãos do triunfo. “Tu, anunciador de boas novas a Sião, sobre tu ao monte alto. Tu, anunciador de boas novas a Jerusalém, levanta a tua voz fortemente; levanta-a não temas, e diz a cidade de Judá: eis aqui está o vosso Deus”.

O titulo “Sião” é usado em vários sentidos diferentes. Por derivação, a palavra Sião provavelmente significa brilhante ou refulgente, porém esta acepção comum se perde no mais profundo ecomovedor significado que esta palavra, como nome e título, veio a adquirir. Como já foi dito, um certo monte que se achava dentro da cidade de Jerusalém se chamava Sião. Com sua vitória sobre os Jebuseus, Davi capturou e ocupou a “fortaleza de Sião” ele deu o nome de cidade de Davi. De maneira que Sião era o nome de um lugar e a designação tem sido aplicada:

1.      Ao próprio monte, ou monte Sião, e por extenção a toda Jerusalém.

2.      Ao local do “monte da casa do Senhor”, o qual conforme a profecia de Miquéias será estabelecido nos últimos dias, separadamente de Jerusalém. A estas aplicações do  nome podemos acrescentar outras que nos foi divulgada por revelação moderna isto é:

3.      A Cidade Santa fundada por Enoque, o sétimo patriarca desde Adão, é que ele chamou Sião.

4.      Deve-se considerar ainda mais um emprego da palavra em uso metafórico, pelo qual se dá o nome de Sião à igreja de Deus, que compreende, segundo a própria definição do Senhor, os puros de coração.


Jerusalém – Como uma introdução adequada ao nosso estudo da nova Sião, que está para ser construída no continente ocidental, como veremos mais adiante, consideremos brevemente a história e destino de Jerusalém, a Sião do continente oriental. Geralmente se aceita que, por derivação, Significa o fundamento ou a cidade de paz. Nós o conhecemos pela primeira vez com Salém, onde mora Melquisedeque, sumo sacerdote e rei a quem Abrão pagou dízimo. Em antiguidades judaicas encontramos uma firmação direta de Josefo referente à identidade de Salém e de Jerusalém. Como foi dito, Davi tomou a cidade aos Jebuseus no ano de 1084 antes de Cristo. Durante os reinados de Davi e Salomão, a cidade, como capital do reino unido de Israel. Gozou de grande fama em virtude de uma riqueza, beleza e força, e sua atração principal era o imponente Templo de Salomão que coroava o Monte Moriá. Após a divisão do reino, Jerusalém continuou sendo a capital do reino menor de Judá.




 Entre as múltiplas e variadas vicissitudes que a cidade sofreu, conseqüentes dos reveses da guerra, pode-se mencionar: sua destruição e o aprisionamento de seus habitantes por Nabucodonozor, entre os anos 588 e 585 antes de Cristo, seu restabelecimento ao final do cativeiro babilônico, aproximadamente 515 anos antes de Cristo e sua ruína final com a destruição da nação Judaica pelos romanos em 70 e 71 de nossa era. Em importância, e no amor que os judeus lhe dedicavam, a cidade era o próprio coração do judaísmo, e no conceito dos cristãos esta revestida de santidade. Desempenhou um importante papel na obras terrenas do Redentor e presenciou Sua morte, ressurreição e ascensão. É indiscutível a grande estima do Salvador pela cidade principal do Seu povo. Proibiu que se jurasse por Jerusalém, “porque é a cidade do grande rei”, e por causa de seus pecados chorou por ela como um pai que lamenta um filho desviado. Porém, por maior que tenha  sido Jerusalém no passa, um futuro maior ainda a espera. A cidade chegará a ser uma vez mais o centro real, seu trono o do Rei dos reis e sua glória permanente será segura.

Maria José Pereira Antunes
22/08/2012
  

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