Não é menos explicita a profecia
de Isaías quanto ao caráter montanhoso do país da Sião moderna. Esse escritor
nos assegura, além disso, que só o justo poderá morar entre o ardente
resplendor dessa nova habitação e, referindo-se a ela, o profeta diz: “Este
habitará nas alturas: a fortaleza das rochas serão o seu alto refúgio”; e
acrescenta que “verão a terra que está longe”. Refere-se em outra passagem a um
local de reunião que “está além do rio Etiópia” e “nos montes”, Onde o Senhor
habitará um pendão ao mundo.
Os ensinamentos do livro de
Mórmon referentes à Sião dos últimos dias, assim com as verdades manifestadas
por revelação no atual dispensação, além de concordarem com o relato bíblico no
que se refere à descrição geral da posição e glória da cidade. São também mais
preciosos quanto ao local. Nestas Escrituras se usam sem distinção os nomes
Sião e Nova Jerusalém, esses últimos em honra da Jerusalém oriental. João o
revelador viu em visão uma Nova Jerusalém como o sinal dos últimos dias.
Escrevendo como profetas dos Jareditas, um povo que havia habitado parte da
América séculos antes que Lei e seu grupo chegassem a este hemisfério, Éter
predisse o estabelecimento da Nova Jerusalém sobre este continente e salientou
a diferença entre esta cidade e a Jerusalém antiga.
Moroni, o profeta, em seu resumo
dos escritos de Éter, disse, referindo-se a esse país: “E era aquele o lugar da
Nova Jerusalém que desceria dos céus, e o do Sagrado Santuário do Senhor. E
acrescenta: “Eis que Éter viu os dias de Cristo, e falou a respeito de uma Nova
Jerusalém sobre a terra. E falou também a respeito da casa de Israel, e de
Jerusalém donde Lei viria – a qual, depois que fosse destruída, seria
reconstruída como uma cidade sagrada do Senhor; portanto, não podia ser uma
nova Jerusalém, porquanto já havia existido nos tempos antigos; ela seria
construída para de novo e se tornaria uma cidade sagrada do Senhor, e seria
construída para a Casa de Israel. E que uma Nova Jerusalém seria construída
sobre a terra para o resto da posteridade de José, para o que havia um símbolo.
Porque, como José levou seu pai às terras do Egito, de forma que lá ele morreu,
do mesmo modo o Senhor trouxe, da terra de Jerusalém, um remanescente da
semente de José, para usar sua misericórdia para com a descendência de José,
pelo que este não pereceu. Portanto, o resto da casa de José se estabelecerá
neste país; e esta será uma terra de sua herança; e ele edificará uma cidade
sagrada para o Senhor, como a antiga Jerusalém; e não mais serão confundidos,
até que venha o fim e que fim tenha também a terra.
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