O propósito desse blog, é compartilhar meus pensamentos, citações e principalmente artigos de genealogia, que tem sido por muitos anos um assunto que tenho estudado e adquirido experiência.

Senti o desejo e a necessidade de deixar um pouco desse legado a todos que tiverem interesse. O profeta do velho testamento Malaquias que viu nossos dias, fez a seguinte profecia: "Ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais ...". Essa profecia feita cerca de 2.400 anos atrás, podemos constatar hoje nesses últimos dias, o cumprimento dela, quando surge um interesse quase inexplicável na nova geração, em conhecer sua origem, e sua a história.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A História da Família completa com informações valiosas


As instruções a seguir, ajudá-lo-ão a mostrar aos membros da Igreja a necessidade e urgência de prover as ordenanças do Templo para seus ancestrais. O Profeta Joseph Smith afirmou que o tempo que temos para executar o trabalho de redenção dos mortos pode ser limitado. É muito pouco tempo que os santos dispõe para agregar os seus parentes vivos neste mundo e os parentes falecidos no mundo espiritual.

Se o véu se abrisse para que pudéssemos ver o mundo dos espíritos, provavelmente descobririam muitos entre eles a orarem ansiosamente esperando o dia de seu resgate. Os mortos ouvirão a voz dos servos de Deus no mundo espiritual, mas não poderão surgir na manhã da primeira ressurreição a menos que sejam realizadas em seu favor certas ordenanças em Templos construídos e dedicados a Deus. É tão importante salvar um homem vivo quanto um homem morto, estas são palavras do profeta Wilford Woodruf.

Para aqueles que estão mortos, a morte não é um problema. O problema é ser esquecido sem o poder do santo sacerdócio para sua redenção. Seu débito de gratidão para com os seus descendentes que efetuam os trabalhos vicários por eles crescerão continuamente. Assim também a gratidão pelos ancestrais crescerá também continuamente, à medida que aumenta a apreciação pela provação mortal que eles tornaram possível.

Cada geração depende da outra para fazer a sua parte. Quando cada geração cumpre sua responsabilidade, é construído um reino patriarcal que durará e crescerá por toda a eternidade.

O plano de Deus é maravilhoso. O Seu grande amor por Seus filhos fez com que estabelecesse um plano de salvação e os vivos tornam-se salvadores daqueles que já se foram deste mundo, através do trabalho vicário.

É nossa responsabilidade salvar nossos parentes mortos. Essa é uma missão de muita importância e faz parte do nosso ministério terreno. Lembre-se que o Senhor nunca dá mandamentos aos homens sem antes preparar o caminho. Podem estar certos de que seus parentes mortos sabem onde estão os seus registros e através da inspiração deles você pode localizar, mas isso acontecerá, depois de ter dado tudo de si. Eles estão ansiosos e esperam ser libertados e esperam por você. Oram fervorosamente ao Senhor para que Ele desperte em seu coração interesse por eles.

Por quê não começar o trabalho de pesquisa imediatamente com a mente e o coração voltados para eles, então o espírito de Elias virá sobre você e o caminho será aberto de maneira maravilhosa e as evidências concernentes a eles surgirão à sua frente.

Em 1.907, afirmou a Primeira Presidência: “... Nossos propósitos não são pequenos e limitados a este mundo, nós contemplamos a espécie humana do passado, presente e futuro como seres imortais por cuja salvação é nosso mister trabalhar e a este trabalho amplo como a eternidade e profundo como o amor de Deus nós devemos devotar agora e para sempre...”.

Aqueles que ainda não começaram o trabalho da história da família, comecem agora com os elementos disponíveis e lembrem-se dos passos que são: fé, desejo, disposição e tempo. E para aqueles que de forma alguma puderem encontrar os registros de seus antepassados, não desanimem, porque o dia virá em que o Senhor abrirá o véu e os registros de todos os homens e mulheres de nossa linhagem que aceitaram esse evangelho e não tiveram a oportunidade e privilégio de receber as ordenanças vicárias, será revelado e as ordenanças sagradas do santo Templo do Senhor serão feitas em seu favor.

A missão de Elias e a Unidade Familiar

Comentando o acontecimento descrito em D&C 110:14-16, o Presidente Harold B. Lee disse: “... Lembrem-se de que, quando a missão de Elias for plenamente entendida, o coração dos filhos voltar-se-ão aos pais e dos pais aos filhos...”. Isso se aplica tanto aos estão deste lado do véu, quantos aos que estão do outro lado.

Se negligenciarmos nossa família aqui, desprezando as reuniões de Noite Familiar, e se falharmos em nossas responsabilidades aqui, como nos parecerá o céus e lá estiverem faltando aqueles que perderam por nossa própria culpa. O céu não será céu enquanto não tivermos feito tudo o quanto pudermos para salvar aqueles que o Senhor nos enviou através de nossa linhagem. Assim o coração de vocês pais e mães devem estar voltados para seus filhos, justamente agora, se já tiverem o genuíno espírito de Elias e não acharem que eles se aplicam somente àqueles que estão além do véu. É preciso que se preocupem com seus familiares, especialmente com seus filhos e procurem ensiná-los. Mas é necessário que o façam enquanto são suficientemente pequenos para serem ensinados. E se você negligenciar a realização das suas Noites Familiares, estão negligenciando as bênçãos da missão de Elias tão certamente quando ao se descuidarem do seus trabalhos de pesquisa genealógica.

O que pode estar relacionado à missão de Elias ?

Ao visitar pela primeira vez o jovem Joseph Smith, em 1823, o anjo Morôni citou a profecia de Malaquias do Velho Testamento, de maneira a demostrar a conexão entre Elias e a autoridade do Sacerdócio. (ver D&C 02 e compare com Malaquias 4:5-6) E desde que Pedro, Tiago e João vieram para restaurar a autoridade do Sacerdócio de Melquisedeque em 1.829, por que foi necessário ao Senhor revelar o Sacerdócio pela mão do profeta Elias em 1.836? Elias veio para restituir à Terra a plenitude do poder do Sacerdócio conferido a profetas mortais devidamente comissionados pelo Senhor.

Este Sacerdócio possui as chaves de ligar e selar na Terra e nos céus todos os princípios e ordenanças pertencentes à salvação do homem, afim de que desta forma se tornem válidos no Reino Celestial de Deus e em virtude dessa autoridade, que são realizadas ordenanças nos Templos tanto para os vivos quanto para os mortos. É o poder que une para a eternidade marido e mulher quando celebram um casamento de acordo com o plano eterno e é a autoridade pela qual os pais adquirem o direito da paternidade concernente aos filhos para toda a eternidade e não apenas para o tempo porém,  torna eterna a família no reino de Deus para sempre. (estas são palavras de Joseph Fielding Smith, em Doutrinas de Salvação).

Como vocês podem obter o poder restaurado por Elias? O profeta Joseph Smith disse que a plenitude do Sacerdócio é obtida quando guardamos todos os mandamentos e obedecendo a todas as ordenanças da Casa do Senhor.

Quando um homem e uma mulher se ajoelham juntos diante de um altar no Templo e entram no novo e eterno convênio do casamento, estão dando um passo necessário ao recebimento da plenitude do Sacerdócio e iniciando uma família de Deus.

Considerem o significado eterno dessa sagrada ordenança. Se encararmos corretamente a família, vamos considera-la como uma unidade eterna presidida por um digno portador do Sacerdócio de Melquisedeque que assistido pela esposa, que a ele foi selado para o tempo e para a eternidade e que juntamente com ele responde pelo lar e a família. Esta família enquadra-se num plano para as famílias eternas dentro da família de Deus, unindo um homem e uma mulher com seus filhos e netos até as últimas gerações e buscando no passado seus pais e avós até a mais antiga geração.

Através de sua família cujos membros foram eternamente selados uns aos outros, vocês podem participar da plenitude do sacerdócio. A menos que sua família seja unida pelo poder do sacerdócio no mundo eterno, vocês serão separados, senão, serão individualmente isolados no mundo vindouro.

A missão de Elias Aplicada à Família

Deveríamos pensar cuidadosamente, sobre como podemos obter as bênção relacionadas à missão de Elias em benefício de nossa família no passado, presente e futuro. Temos que colocar a família em sua devida perspectiva, considerando-a como um reino eterno; reino que pode e deve ser pautado pelo Reino de Deus, desde que um digno portador do sacerdócio busque para sua família as mesmas metas que Deus procura para seus filhos e levar a efeito a imortalidade e a vida eterna do homem.

Há certos aspectos do Reino de Deus que ele pode usar como padrão para sua família. Vocês podem pautar sua família pelo Reino de Deus usando esses três meios:

1)                  Buscar as bênçãos do Templo para todos os membros da família, vivos e mortos;
2)                  Preservar os registros e documentos que trarão memórias dos membros da família no presente e no futuro, às coisas essenciais à sua salvação;
3)                  Estabelecer e manter uma organização familiar adequada capaz de satisfazer às necessidades dos membros da família.

Voltemos à última mensagem da profecia de Malaquias, conforme citada por Morôni: “... E Ele plantará no coração dos filhos as promessas feitas aos pais e os corações dos filhos se voltarão aos pais...”.
Quais as promessas feitas aos pais e a que pais foram feitas? Abraão fez o que todo homem digno deve fazer: receber o evangelho, receber o sacerdócio, teve o poder de Deus em suas mãos e com esse poder extensivo à sua família buscou a retidão visando as bênçãos dos patriarcas. Ele buscou a ordem patriarcal, buscando os direitos transmitidos desde Adão, o primeiro homem, de maneira que pudesse receber, possuir e herdar tudo o quanto Deus havia prometido a Adão e por ser obediente, a Noé.

E Abraão recebeu todas essas coisas e Isac e Jacó, por suas vezes, receberam também. Assim, para nossos propósitos quando falamos sobre as promessas feitas aos pais, estamos falando de Abraão, Isac e Jacó e o que eu quero receber e possuir é tudo o Deus prometeu a Abraão. (Ensinamentos de Bruce McConkie). O Presidente Joseph Fielding Smith e o Élder Bruce McConkie explicam: “... O motivo para que o coração dos filhos se voltem para os pais e que possamos procurar nossos pais que são da linhagem de Abraão e façamos por eles vicariamente  as ordenanças que os habilitarão a receber às bênçãos que advirão às suas vidas como advêm às nossas.

Estamos falando sobre as promessas do casamento para a eternidade, as promessas de continuação da Unidade Familiar, as  promessas de vida eterna no Reino de nosso pai Celestial a qual é o resultado da continuação da Unidade Familiar...”.
São promessas que nos habilitam a criar para nós mesmos, as Unidades Familiares pautadas pela família de Deus através desse sistema, porque esse poder de selamento não conhece limites. Nós pesquisamos e fazemos as coisas que têm que ser feitas por todos os filhos de Abraão que já se foram sem a oportunidade que temos tido aqui na mortalidade.

É um sistema magnífico, maravilhoso, que ultrapassa quaisquer expectativa. É realmente a razão de ser do evangelho, no que diz respeito ao homem. Certamente é verdade que a mensagem revelada pelo Senhor através de Elias é uma mensagem de salvação para a família e se realmente a entendermos acabaremos por concentrar nossas mentes e o coração nas promessas feitas aos patriarcas e não descansaremos até que nossos pais e filhos estejam todos salvos até que as promessas se transformem em realidade.

O casamento é ordenado por Deus e é necessário ao homem ir à Terra para que cumpra o fim de sua criação. Portanto procurai diligentemente volver os corações dos filhos a seus pais e faça-os compreender e necessidade e a importância de unir todas as gerações e fazer o devido registro do trabalho feito pelos vivos e os mortos através da folha de Grupo Familiar, para que todos os seus descendentes e ascendentes entrem no novo e eterno convênio do casamento que é o poder de ligar além da sepultura; promessas feitas aos pais. É necessário que todos os membros da família entendam o significado das ordenanças realizadas no Templo do Senhor.

As ordenanças do Templo abrangem todo o plano de salvação. Está à disposição do evangelho. Faz parte da freqüência ao Templo e um dos métodos mais eficientes de relembrar a estrutura do evangelho como um todo, o homem e a mulher que entram no Templo de olhos abertos, observando os símbolos e os convênios, empenhando-se num contínuo e persistente esforço para entender o pleno significado de tudo. Deus fala e transmite suas revelações. O Endowment é tão ricamente simbólico que só um tolo tentaria descrevê-lo. É tão repleto de revelações para aqueles que se empenham em procurar e ver, que a palavra humana é incapaz de exprimir ou explicar. A possibilidade existente nos trabalhos do Templo, o endowment que foi dado por revelação pode ser melhor entendido pela revelação e para aqueles que procuram com mais empenho com o coração puro a revelação será maior que todas.

Para garantir as promessas de exaltação a si mesmo e à sua família vocês têm de receber as bênçãos do Templo e ver que suas famílias as recebam também. Isso significa bênçãos do Templo para você, para sua família viva e para os membros e ancestrais de sua família que já foram falecidos.

O propósito das ordenanças do Templos para ser exaltado, o homem tem que saber o que fazer. Tem que aprender a viver na presença de Deus, tem que aprender às Leis do Céu e ser obediente a essas Leis, tem que demonstrar sua disposição de entender e obedecer antes de poder ser considerado digno de entrar na presença de Deus ou receber poder para fazê-lo. O Templo é o único lugar onde esse conhecimento pode ser obtido. Se quisermos, portanto, o conhecimento que nos vai capacitar a entrar na plenitude da glória de Deus, temos que nos preparar e preparar nossos ancestrais recebendo as bênçãos do Templo.

Com referência ao endowment, Brigham Young disse: “... O propósito do endowment é receber na Casa do Senhor todas as ordenanças de que precisamos após partirdes deste mundo, afim de vos habilitar a voltar à presença do Pai passando pelos anjos que estão de sentinela, sendo capazes de dar os sinais, as senhas referentes ao santo sacerdócio e obter a vossa exaltação eterna a despeito da Terra e do inferno...”.

O endowment, pois, nos prepara para viver com Deus nosso Pai Eterno no Reino Celestial e ele nos ensina o que precisamos fazer e como fazê-lo. Se não aprendermos não aprendermos, não poderemos jamais chegar aos mundos sem fim.

Referindo-se ao selamento e ao relacionamento da família eterna, disse o Presidente Brigham Young: “... Não está ao meu alcance nem ao de qualquer outro homem na Terra entender plenamente o casamento. Ele é sem princípios de dias ou fim de anos. É um assunto muito difícil de entender...”.

Podemos saber algumas coisas a respeito dele estabelecer os fundamentos para os mundos, para os anjos e os deuses e para os elementos inteligentes serem coroados em glória e imortalidade e vida eterna. De fato, o fio que corre do princípio ao fim, ligando o Santo Evangelho de salvação, o evangelho do filho de Deus é de eternidade em eternidade. Isto também foi um discurso de Brigham Young.

Toda mulher tem que entender que estas bênçãos lhes são necessárias para a exaltação e que deve preparar-se recebê-las.

Vejamos em D&C 132:15-17:”... Para entenderdes a necessidade de obedecer ao novo e eterno convênio do casamento. Portanto se um homem se casa com uma mulher no mundo e não se casar com ela por meu intermédio nem por minha palavra e fizer convênio com ela enquanto estiver no mundo e ela com ele, seus convênios de casamento não terão valor quando morrerem e quando estiverem fora do mundo, portanto não estarão ligados por lei alguma quando estiveres fora do mundo. Portanto quando estão fora do mundo não se casam nem são dados em casamento, mas são designados anjos no céu, anjos esses que são servos ministradores, para ministrar em favor daqueles que são dignos de um peso muito maior, imensurável e eterno de glória. Porque esses anjos não guardaram minha lei; portanto não podem crescer, mas permanecem separados e solteiros, sem exaltação, no seu estado de salvação, por toda a eternidade; e daí em diante não são deuses, mas anjos de Deus para todo o sempre...”.

Em Doutrinas do Evangelho, Joseph Smith pág. 422 diz o seguintes: “... Ó Deus, não permita que eu perca os meus. Não posso perder aqueles que o Senhor me confiou e que dependem de mim para receber diretrizes, instruções e a devida influência do Senhor. Me ajude salvar minha família na medida que é possível ajudar outras pessoas. Sei que não posso salvar os homens, mas ensiná-los a se salvarem. Então após terminar o trabalho que fazer em meu próprio círculo familiar, procurarei tanto quanto possível fazer o bem a outras pessoas...”.

O evangelho pode ser ensinado a grupos no mundo espiritual, mas o indivíduo tem que ter fé no Senhor Jesus Cristo e arrepender-se, uma vez que as ordenanças do evangelho necessárias à exaltação têm que ser executada separadamente para cada indivíduo e nossos ancestrais que estão além da sepultura dependem de nós para a realização dessas ordenanças por eles e sua família.

Como podemos executar esse trabalho vicário se desconhecemos os nomes daqueles que morreram e como poderemos edificar uma pessoa que não está mais nesse mundo? Ao procurarmos identificar nossos antepassados, é essencial que sigamos métodos adequados de pesquisas genealógica. Quando elaboramos as histórias da família, é importante que cada pessoa seja colocada em seu devido lugar.

Não há justificativa para métodos simplificados, ou resultados dúbios quando está em jogo a salvação de nossos familiares.
Não é nosso intento aqui discutir os passos do processo de pesquisa. O mecanismo das pesquisas genealógicas variam muito de lugar para lugar. A natureza do registro existente e o acesso aos mesmos e os diferentes antecedentes históricos, dificultam a apresentação de métodos definitivos para conduzir uma pesquisa completa e precisa. As regras básicas a serem seguidas estão esboçadas em texto à nossa disposição, mas uma regra geral que todos deveriam seguir é que cada um deve começar por si mesmo a colher registros de familiares completos, partindo do conhecido para o desconhecido.

Não basta simplesmente ir ao Templo. Precisamos ir ao Templo para salvar nossos próprios antepassados que estão mortos e os mortos que não podem ser feitos sem fazermos pesquisas genealógicas que acabaram por identificá-los, a fim de podermos realizar por eles as ordenanças. Não só o batismo, mas também as ordenanças maiores incluindo o selamento de seus familiares imediatos como temos os nossos selados aqui e em seguida o selamento das nossas gerações anteriores.

Submissão de nomes e frequencia ao templo

A pesquisa genealógica é apenas um meio para atingir um fim. A meta sagrada é cumprida através da apresentação de nomes e da freqüência ao Templo quando possível.

A submissão de nomes difere da pesquisa genealógica. A pesquisa é o processo pelo qual reunimos todos os dados identificadores que podemos sobre uma pessoa e sua família. Usamos tantas fontes de informações quanto sejam necessárias para identificá-los precisamente.

A submissão do nome e o processo formal de preparação dos nomes para o trabalho no Templo é a razão de se ter um processo sistemático para apresentação de nomes é criar um registro permanente de ordenanças do Templo e evitar duplicações. A Igreja elaborou formulários para o cumprimento desse propósito. O Departamento de História da Família tem fornecido instruções sobre o preenchimento desses formulários e os métodos de apresentá-los. Só devemos enviar os formulários ao Templo depois de terem sido revisados pelo examinador de registro de história da família da Ala ou do Ramo. Quando vamos ao Templo e atuamos em favor de alguém nós estamos tratando essa pessoa como se estivesse vivendo aqui fazendo por ela exatamente o que ela teria de fazer caso se encontrasse na vida mortal.

O sagrado reigstro da família

Por que registros sagrados?  Manter e usar os registros sagrados tem sido desde o início, função da mais alta importância na vida do povo de Deus. Vejamos o que dizem as escrituras em Moisés 6:4-6 e 45-46: “...Então começaram esses homens e invocar o nome do Senhor.

E o Senhor abençoou-os e escrevia-se um livro de recordações e era escrito no idioma de Adão, pois a todos que invocavam a Deus, era concedido escrever pelo espírito de inspiração e por eles, seus filhos foram ensinados a ler e escrever, tendo uma linguagem que é pura e impoluta...”. “... E a morte veio aos nossos pais, não obstante nós os conhecemos e não podemos negar e até o primeiro de todos conhecemos, sim, Adão. Pois um livro de lembranças escrevemos entre nós de acordo com o modelo dado pelo dedo de Deus. E foi dado em nosso próprio idioma...”.

Em Abraão também encontramos referências sobres os registro, que está em Abraão 1:28-31, que diz o seguinte:”... Mas tentarei daqui em diante, delinear a cronologia, partindo de mim e remontando ao princípio da criação, pois os registros chegaram a minhas mãos e conservo-os até hoje. Ora, após o sacerdote de Elquena ser ferido e morrer, cumpriram-se as coisas que me foram ditas com respeito à terra da Caldéia que haveria fome na terra.

Consequentemente houve fome por toda a terra de Caldéia e meu pai foi dolorosamente atormentado por causa da fome; e arrependeu-se do mal que determinara contra mim de tirar-me a vida. Mas os registros dos pais, sim, dos patriarcas, a respeito do direito ao Sacerdócio, o Senhor meu Deus preservou em minhas próprias mãos; portanto um conhecimento do princípio da criação e também dos planetas e das estrelas, como fora dado a conhecer aos patriarcas, conservei até hoje; e procurarei escrever algumas dessas coisas neste registro, para benefício de minha posteridade que virá após mim .... E assim Abraão fez um livro de registros.

Sempre foi uma responsabilidade sagrada fazer livros de registros. Encontra-se registrado na Bíblia Sagrada, a história do povo de Deus e a genealogia de Adão, de Jesus Cristo e outras. O Velho estamento é originalmente o registro da posteridade de Adão.

Grande parte do que agora consideramos escritura não passava de descrição de experiências espirituais e pessoais destinadas a posteridade. Essas escrituras são registros familiares. Portanto devemos escrever a respeito de nossa vida e experiências, para formar um registro sagrado para nossos descendentes. Precisamos fornecer-lhes a mesma força edificante e inspiradora que atualmente recebemos das escrituras antigas. Mesmo uma pessoa que não tenha descendentes diretos ainda assim os membros da família podem beneficiar-se com os sentimentos e experiências que registraram. As histórias familiares unem os membros da família do passado, presente e futuro. Podemos aprender a respeito de nossas famílias e de nós mesmos através das histórias familiares.

Certo especialista em genealogia e história familiar explicou: “... A genealogia não é um punhado de formulários contendo registros de grupos familiares, gráficos de linhagem com registros de descendentes e ascendentes, microfilmes, sumario de nomes e coisas de ordem técnica. Estas são apenas ferramentas. A genealogia é o estudo de nossa família, o estudo de nossos ancestrais, seu nascimento, sua infância, seus sonhos, seus casamentos, sua ocupação seus filhos e sua morte. E como todas essas coisas do passado têm um impacto no presente, a genealogia é o estudo de nós mesmos...”.

Os registros podem aproximar as famílias. Ao contemplar o que passaram nossos antepassados para que pudéssemos  estar aqui; ao sentir sua fé e coragem, sentir seu amor por nós e nosso amor por eles, percebemos o que é genuinamente importante.
Começamos a compreender a eternidade da família. As histórias pessoais e familiares podem ajudar-nos a compreender situações que, de outro modo talvez não compreendêssemos.

Devemos seguir algumas diretrizes para escrever nossa história. Quando as escrituras dos tempos antigos descrevem as pessoas, elas incluem nomes, histórias individuais e da época, testemunhos, conversões, conselhos, mandamentos, profecias e advertências. Ao fazermos nossos próprios registros, podemos incluir muitos desses mesmos elementos.

A história pessoal pode ser escrita de várias maneiras, já que cada indivíduo é diferente. Se você não sabe por onde começar, comece com você mesmo. Escreva coisas que faça lembrar se de suas bênçãos, suas experiências, suas alegrias.A história pessoal é bem mais curta do que um diário, mas o diário pode servir de base para escrever a história pessoal.

Por que não começar a escrever agora sua história e a história de sua família enquanto é recente e os pormenores estão ainda na memória?

Escreva seus feitos e realizações, seus mais profundos pensamentos, seus sucessos e fracassos, seus empreendimentos e triunfos, suas impressões e testemunhos. Se puder escreva a biografia de seus parentes imediatos e remotos se for possível. Procure obter informações com os membros mais antigos da família.

Em Provérbios 6:20-21, diz o seguinte: “...Guarda o mandamento de teu pai, e não deixes a lei de tua mãe, ata-os perpetuamente ao teu coração...”.
Devemos apreciar nossa herança e honrá-la, vivendo retamente.
Honrar o passado pode promover um futuro digno, estudar nossa herança e honrar nossos antepassados dignos pode ser uma influência em nossa família. Exemplo da vida de pessoas dignas nos animam quando estamos desanimados, guiam-nos quando temos de tomar decisões, motivam-nos a vencer nossas dificuldades e nos fortalecem para o viver reto.

Os costumes e condições de nossos antepassados podem diferir das nossas próprias, ainda assim contam com experiências que são significativos para nós. É bom olharmos para o passado a fim de apreciarmos o presente e termos uma perspectiva para o futuro.

O Presidente Spencer W. Kimball disse: “...Muito do que hoje consideramos como escrituras não são nada mais, nada menos que o resultado de que os homens escreveram sobre suas próprias experiências espirituais para o benefício de sua posteridade. Onde estaríamos nós se Moisés não houvesse escrito sua história e a do mundo naqueles tão importantes cinco livros do velho testamento? O que Moisés possuía?

Moisés possuía as tradições, os registros, a fé e a disposição para escrever. E nos abençoou através das eternidades, pelo serviço que nos prestou, escrevendo aqueles cinco livros. Quão gratos somos por Abraão Ter escrito a história de sua vida, por esses importantes seguimentos da história do mundo e por suas próprias  revelações, pensamentos, sentimentos e ricas experiências...”.

O Presidente Joseph Smith disse: “...Se Deus não tivesse mandado manter registros e nos não dispuséssemos desses registros referente aos negócios do Senhor, com os homens na Terra, este mundo ter-se-ia degenerado em selvageria, Satanás o teria reduzido a um perfeito cativeiro...”.

Não teria havido conhecimento com referência às gerações passadas. O Senhor, em Seu amor e misericórdia, providenciou que sua palavra fosse registrada e, ainda, que grande parte tenha chegado até nós adulterada, não obstante, muita coisa foi preservada pelo poder do onipotente. E é nesses registros divinos que nações basearam em grande parte suas civilizações.

Que bênção constitui para a humanidade o fato de esses sagrados registros terem sido preservados , que bênção para nossos filhos, se lhes transmitisse os registros sagrados de nossa família.
O Deputado Israel Dias Novais disse que: “...O homem que não registra o passado humilha o presente e compromete o futuro...”.

Disse o Presidente Spencer W. Kimball: “...Se o homem não mantém um diário, o caminho se desmorona atrás dele assim que passa e os dias passados são pouco mais que um vazio interrompido por raras sombras distorcidas...”.

Sua vida está totalmente confinada no hoje, a vida da pessoa que mantém um diário é enriquecida. E mais de um milhão de pequenos vínculos e laços a prender aos membros do círculo familiar e a todos com quem conviver.

Existem muitas razões para manter registros de nossa vida a mais importante é que o Senhor mandou que o façamos. Assim como os profetas devem registrar os negócios do Senhor com a Igreja, é importante que registremos os negócios de Deus conosco.

O Senhor disse através de Néfi: “...Porque ordeno a todos os homens, tanto no leste como no oeste, tanto no norte como no sul e nas ilhas do mar que escrevam as palavras que lhes falei porque pelos livros que forem escritos, julgarei o mundo, e cada homem de acordo com suas obras, conforme está escrito...”.

Todos os acontecimentos importantes do passado foram registrados pelos profetas do Senhor, e por homens dignos e inspirados que também escreveram as histórias das famílias da Terra, especialmente os genealogistas. E todos os acontecimentos importantes de nossa vida e da vida de nossos familiares deve ser registrado por nós, pois pode ser útil para nossa posteridade. Seu diário pessoal deve conter sua verdadeira personalidade, seu verdadeiro eu, sem esconder suas próprias fraquezas.

Há uma tendência muito humana, de ressaltar nossas virtudes dando-lhes mais colorido em encobrir nossos defeitos, mas há também a perigosa tendência oposta de acentuar o lado negativo.

O Presidente Spencer W. Kimball: “...Eu pessoalmente sinto pouco respeito por aqueles que se demora nas fases escuras e feias da vida que está retratando, seja a própria ou a de outrem...”.

A verdade deve ser dita, mas sem destacar  os aspectos negativo. Mesmo uma vida longa repleta de experiências inspiradora, pode ser arrasada por uma ocorrência desabonadora.

Por que demorar num fato vil a respeito de alguém cuja vida tem sido geralmente um exemplo de retidão? O bom biografo não se deve deixar levar pela paixão, mas pelo bom senso. Ele suprimirá o irrelevante e buscará o forte, o peculiar, o interessante.

Que poderiam vocês deixar de melhor para seus filhos e netos, do que a história de sua vida, seus triunfos sobre a adversidade, sua recuperação de uma queda moral, seus progressos quando tudo parecia trevas, seu regozijo quando finalmente conseguiram vencer?
Os homens têm tentado escrever e transmitir suas idéias, pensamentos e sentimentos, através de milênios, mesmo antes de se inventar o alfabeto e alguns deles querendo ser lembrados e parecer importantes, construíram para aí enormes pirâmides ou maciços estátuas de mármore ou de bronze, outros conquistaram nações para garantir um lugar na história.

O que podemos fazer para aqueles que nos seguem, se lembrar de nós? Construir pirâmides? Erguer monumentos? Nada disso é necessário! Podemos ser conhecidos e lembrados para sempre pelos registros que fazemos em vida, a respeito de nossas ancestrais de nossa própria vida e experiências, compondo registros sagrados através de longas e árduas pesquisas, para nossos descendentes e quem possa interessar. Talvez os anjos possam tirar dali citações que valham para a eternidade.

Providencair as ordenanaças para seus antepassados

Na igreja, fazer o trabalho de história da família significa identificar seus antepassados e providenciar para eles as ordenanças do Templo. Este não é um serviço que se faz tudo de uma vez. Sob certos aspectos, você participa dele durante toda a vida. No entanto, não deve tentar fazer tudo de uma só vez. Decida o que fazer considerando, em oração, sua situação, recursos e habilidades. Em Mosias 4:27 diz o seguinte: “...E vede que todas estas coisas sejam feitas com sabedoria e ordem; porque não se exige que o homem corra mais rapidamente do que suas forças o permitam. E novamente é necessário que ele seja diligente, para que assim possa ganhar o galardão; portanto todas as coisas devem ser feitas em ordem...”.

Ao providenciar as ordenanças para seus antepassados, não procure determinar sua dignidade, pensar se aceitarão ou não as ordenanças ou avaliar os sentimentos de outras pessoas. Para que seja válida na eternidade qualquer ordenança a favor dos mortos, precisa ser aceita pelas pessoas envolvidas, merecida pela dignidade individual e selada pelo Espírito Santo da promessa.

Em Doutrina e Convênios 132:7 está registrado o seguinte: “...Em verdade eu te digo que estas são as condições dessa lei: Todos os convênios, contratos, vínculos, compromissos, juramentos, votos, práticas, ligações, associações ou expectativas que não forem feitas nem acertadas nem seladas pelo Santo Espírito da promessa, , tanto para esta vida como para toda a eternidade, por meio daquele que foi ungido e essa também de maneira muito sagrada, por revelação e mandamento, por meio de meu ungido, a quem designei na terra para possuir esse poder nas últimas, não terão eficácia, virtude ou vigor algum na ressurreição dos mortos nem depois dela porque todos os contratos que não são realizados com esse propósito têm fim quando os homens morrem. Estas determinações são feitas por Deus do outro lado do véu...”.

Por onde começar ?

O trabalho de história da família inclui geralmente três passos:

1)      identificar seus antepassados;
2)      averiguar que antepassado necessita de ordenanças do templo;
3)      certificar-se de que as ordenanças sejam realizadas.

Já que está apenas começando, preencha um gráfico de linhagem e um registro de grupo familiar para si mesmo. No gráfico de linhagem, escreva primeiramente seu nome, depois o de seus pais e de seus irmãos      avós e bisavós e assim por diante.

Se for casado, preencha dois registros de grupo familiar; um que mostre você como marido, ou mulher e o outro indicando-o como filho ou filha.

Depois de haver preenchido estes formulários para si e sua família imediata, comece a coletar informações sobre os antepassados que forem mais fáceis de identificar. Geralmente isto não requer habilidade em pesquisa genealógica. A coisa mais importante que precisa fazer é o desejo de providenciar as ordenanças salvadoras do evangelho para aqueles que estão no mundo espiritual, esperando para recebê-las, esperam por você.

Não se esqueça da vigorosa influência que o espírito pode Ter na identificação de seus antepassados.

Ao exercer fé, nomes e informações que pareciam impossível de encontrar podem ser conseguidos de modos e em lugares inesperados. Se não conseguir obter informações sobre um determinado antepassado, seja paciente. No meio tempo, peça ao Senhor que dirija sua atenção para outros antepassados cuja informações sejam mais acessíveis.

A fim de obter ajuda adicional para identificar seus antepassados e proporcionar-lhes as ordenanças entre em contato com os consultores da história da família da ala. Eles poderão ajudá-lo a completar este passo e cada um dos outros, a medida que prosseguir no trabalho de providenciar ordenanças do templo para eles.

Procure entrar em contato com os seus parentes, para obter registros familiares que já tenham sido coligidas e organizadas você poderá encontrar certidões de nascimento, casamento e óbito, histórias familiares, diários, registros e históricos. Procure entrar em contato com o Instituto Genealógico Brasileiro, situado na Rua Sete de Abril, 230, telefone 257-4840, São Paulo. Lá, você poderá encontrar obras publicadas por vários genealogistas como segue:

a)       Famílias da Bahia – publicado pelo Instituto Genealógico da Bahia;
b)       Famílias Pernambucanas pelo autor Frei Jaboatão;
c)        Famílias Mineiras pelo autor Artur Resende;
d)       Famílias Paulistanas pelos autores Luiz Gonzaga da Silva Leme e Pedro Taques;
e)       Famílias do Rio de Janeiro e Famílias Fluminenses pelo autor Conselheiro Macedo Soares;
f)        Famílias do Rio Grande do Sul pelos autores João Pinto da Fonseca e Godofredo Felizardo.


  
Maria José Antunes
Dez 2005

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