O propósito desse blog, é compartilhar meus pensamentos, citações e principalmente artigos de genealogia, que tem sido por muitos anos um assunto que tenho estudado e adquirido experiência.

Senti o desejo e a necessidade de deixar um pouco desse legado a todos que tiverem interesse. O profeta do velho testamento Malaquias que viu nossos dias, fez a seguinte profecia: "Ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais ...". Essa profecia feita cerca de 2.400 anos atrás, podemos constatar hoje nesses últimos dias, o cumprimento dela, quando surge um interesse quase inexplicável na nova geração, em conhecer sua origem, e sua a história.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A dependência da espécie humana e as lições de vida



Muitos pais trabalham para dar o mundo aos filhos, mas esquecem de abrir o livro da sua vida para eles. Muitos professores dão milhões de informações lógicas para seus alunos, mas nunca contaram os capítulos da sua história.

Quanto mais inferior é a vida de uma espécie, menos dependente ela é dos seus progenitores. Nos mamíferos, há uma dependência grande dos filhos em relação aos pais, pois eles necessitam, não apenas do instinto, mas de aprender experiências para poder sobreviver.

Na nossa espécie, essa dependência é intensa. Por quê? Porque as experiências aprendidas são mais importantes do que as instintivas. Uma criança de sete anos é muito imatura e dependente, enquanto muitos mamíferos com a mesma idade já são idosos à beira da morte.

Infelizmente, a família moderna tem se tornado um grupo de estranhos. Pais e filhos respiram o mesmo ar, se alimentam da mesma comida, mas não desenvolvem a arte de ouvir e dialogar. Não tem havido aprendizado mútuo das lições de vida. Eles estão próximos fisicamente, mas distantes interiormente.

O mesmo processo tem acontecido nas escolas. No livro Pais Brilhantes, Professores fascinantes, comento que a educação mundial está em crise e comete vários erros. Ela desconhece os papéis da memória expostos no capítulo anterior. Por isso, não desenvolve ferramentas adequadas para formar pensadores. Usa a memória das crianças como um depósito de informações.

O excesso de informações gera falta de deleite de aprender e ansiedade. O pequeno microcosmo da sala de aula tornou-se um canteiro de pessoas  estranhas, tensas, sem relacionamento mais profundo. A educação tem de se humanizar. O professor deve falar do seu mundo enquanto fala do mundo exterior, enquanto ensina física, matemática, química, línguas.

Professores e alunos ficam anos juntos sem cruzar suas histórias, sem aprender lições mútuas de vida. O resultado? Os alunos saem das universidades com diplomas nas mãos, mas despreparados para lidar com fracassos, decepções, desafios, confrontos. Não sabem abrir as janelas da sua mente, libertar sua criatividade, pensar antes de reagir, interpretar o que as imagens não revelam e resgatar a liderança do “eu” nos focos de tensão.

Para finalizar, gostaria de dizer que se você quiser ter uma família  perfeita, filhos que não o decepcionem, alunos que não o frustrem e colegas de trabalho que não o aborreçam, é melhor mudar-se para outro planeta. Aceite as pessoas com seus limites e construa relações saudáveis com elas. Como disse, a melhor maneira de construir excelentes imagens nos solos da memória das pessoas é surpreendendo-as, tendo comportamentos inesperados. Nunca critique alguém antes de valorizá-lo. Não poucas vezes errei por apontar primeiro o erro dos outros, inclusive das minhas queridas filhas. Felizmente, aprendi que primeiro devemos elogiar, conquistar o território da emoção, para depois conquistar os terrenos da razão.

Grave esta pérola: uma pessoa inteligente aprende com os seus erros; uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros... Transforme a relação com as pessoas que você ama numa grande aventura. ( Augusto Cury)

Maria José 

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